quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Uruguaiana...



Uruguaiana é um município brasileiro, situado no extremo ocidental do estado do Rio Grande do Sul, junto à fronteira fluvial com a Argentina e Uruguai. É o único município brasileiro que forma a tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. Fisicamente está localizada na microrregião denominada Campanha Ocidental, mesorregião Sudoeste Rio-Grandense. Sua sede está localizada 66 metros ao nível do mar.[5]A cidade tem grande importância estratégica comercial internacional, tendo em vista que está localizada equidistante de Porto Alegre, Montevidéu, Buenos Aires e Assunção; bem como a importância na produção agropecuária nacional, ostentando a liderança na produção do grão de arroz.[6][7]

Pôr-do-sol


Pôr-do-sol de Uruguaiana

Fundação de Uruguaiana

Uruguaiana, fundada em 24 de fevereiro de 1843, emancipou-se em 29 de maio de 1846.
Situada na microregião campanha ocidental, limitando-se ao norte: município de Itaqui, ao sul com a República Oriental do Uruguai, ao leste com Alegrete e Quaraí e a oeste com a República Argentina.
Sua área é de 5.452 Km2  com uma população de 136.364 habitantes (Fonte IBGE/ 2006).
Possui altitude de 74 metros e temperatura média máxima de 26,2c e a mínima de 12,96c.
Sua etnia foi originada por grupo nômades indígenas e posteriormente os elementos colonizadores foram os espanhóis, portugueses e africanos. As correntes migratórias modernas são representadas por italianos, alemães, espanhóis, franceses e árabes.
Distante 634 Km da capital do Estado, com acessos pela BR 290 e BR 472.
A principal atividade econômica é agropecuária, com sua extensa lavoura de arroz e gado de corte e reprodução.
Uruguaiana é a maior porta de entrada de turistas do Estado, registrando mais de 100.000 turistas do prata, chilenos, paraguaios e demais países. Nesta terra foi destilado o primeiro litro de petróleo, banhado por um pampa privilegiado, onde a tendencia é desenvolver o turismo rural, e com uma ampla rede hoteleira.
Em 152 anos de existência, o nosso Município figura como 4º maior do Estado, o maior porto-seco da America Latina,com 80% da exportação nacional atravessando a Ponte Internacional e certamente, caminha para solidificar-se como a "Capital do Mercosul".
As terras que hoje constituem o município Uruguaiana, no início do século XVI, integravam-se na Captania de São Paulo, pois a ela estavam subordinadas todas as terras que dali se estendiam para o sul, até o rio prata.
Em 1735, quando o brigadeiro José da Silva Pais assumiu o comando da província do Rio Grande de São Pedro, mandou construir uma fortificação na entrada do canal que liga a lagoa dos patos ao atlântico, o que possibilitou o desligamento dessa província da ingerência paulista em 1738, passou à juridição do governo constituído em Santa Catarina, que abrangia os atuais territórios deste estado e do Rio Grande do Sul, porém na dependência da capitania do Rio de Janeiro.
Em 1760, com a nomeação do coronel Inácio Eloi de Madureira, para o governo do Rio Grande de São Pedro, estas terras foram desligadas da jurisdição de Santa Catarina, passando a formar uma província autônoma no período do Brasil colônia.
As terras pertencentes ao município de Alegrete, que antes pertenciam ao de Cachoeira, é que surgiu Uruguaiana, como município independente.
A concessão mais antiga das terras na paróquia de Uruguaiana foi feita por D. Diogo de Souza Silveira de Souza, em 1814, entre Ibicuí e Ibirocai. Inumeras outras terras foram concedidas ou compradas nesta região.
A partir de 1835, com o desenrolar da revolução farroupilha, tinha o governo republicano apoderado-se de toda a margem do Ibicuí, daí a necessidade de fundar uma povoação à esquerda do Uruguai, conveniente tanto do ponto de vista militar como fiscal por ser fronteira, lugar de contrabando. Tal atitude deve-se a domingos José de Almeida.
Após uma série de diligências, foi escolhido o local, denominado "Capão do Tigre", nas terras de Manoel Joaquim Couto Rico. Quem mais influenciou na escolha do novo local foi o general Davi Canabarro, que era o comandante militar desta fronteira.
Pelo decreto n° 21 de 24.02.1824, o General Bento Gonçalves da Silva, então Presidente da República do Rio Grande de Piratini, autorizou a criação de uma "capela curada" denominada "Capela do Uruguai" no "Capão do Tigre" cujo território, assim como o de Santana faziam parte de 2° distrito de Alegrete.
O novo povoado chamava-se, no início, Santana do Uruguai, a posterior demarcação das divisas da cidade e o traçado das ruas , deve-se a Duque de Caxias e a Domingos José de Almeida.

 A lei provincial n° 58 de 29 de maio de 1846, elevou à categoria de vila a povoação de Santana do Uruguai, a qual passou a chamar-se Uruguaiana, cabendo ao presidente da província marcar provisoriamente os limites do município, sendo assim desmembrado seu território do de alegrete, a que pertencia e de onde veio uma comissão para instalar o novo município.

          Em 24.04.1847, instalou-se a Câmara Municipal de Uruguaiana com os seguintes vereadores: Venâncio José, Manoel Tomás do Prado Lima, Manoel Dória da Luz, Narciso Antônio de Oliveira, Francisco José Dias, Teoldino de Oliveira Fagundes e José Pereira da Silva.
          Pela lei n° 898 de 06.04.1874, Uruguaiana foi elevada a categoria de cidade. Através da lei n° 965 de 31.03.1938, foi estabelecida a divisão administrativa e judiciária do estado, pela qual o município dividiu-se em seus distritos a saber:         Uruguaiana, Ibicuí, Colônia das Rosas, Plano Alto e Ipané, a sede do distrito de Ibicuí foi elevado a categoria de vila.

Bandeira De Uruguaiana

BRASÃO DE URUGUAIANA



Escudo português esquartelado. No primeiro quartel, em campo de Blau, duas lanças de ouro cruzadas, significando a fundação da cidade durante o período farroupilha; no segundo, em campo de goles, a Medalha da Rendição de Uruguaiana, de ouro; no terceiro, em campo de goles, uma corrente de prata, partida, significando a liberação dos escravos, em Uruguaiana quatro anos antes da lei Aurea e no quarto, em campo de blau, três faixas ondeadas de prata, simbolizando o Rio Uruguai, que deu o nome da cidade. Corôa mural de cidade, com quatro torres de prata. Como suportes, dois leões de prata, armados e lampassados de goles, significando a situação excepcional do Município, lidando com dois países americanos. Listel de prata com o nome da cidade em Blau e a data de sua fundação – 24/2/1843.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Castelo


Residência de propriedade do Dr. Jorge Pouey de Oliveira. réplica dos castelos Europeus, misturando o estilo tudor, normando e renascença. projeto elaborado por um arquiteto da escola de ouro preto, em Minas Gerais. A construção iniciou em 1955 e demorou cerca de 3 anos para sua conclusão. Ela foi uma grande manifestação de amor, que o Dr. Jorge sentia pela sua esposa.

Câmara Municipal